Embora não seja pecado ser tentado, a tentação traz em si a semente do pecado. O caminho normal é sermos tentados, para depois pecarmos. Isso, por si só , já acende uma luz de perigo quando estamos em meio a uma tentação.
IMPORTANTE! Quando falamos em pecado, não falamos apenas de atitudes externas, mas de disposição interior. Explico: Um adúltero (a) não necessita ir para a cama com uma mulher/homem para adulterar. O adultério já se configura na disposição prévia para adulterar (Mt 5:28).
.jpg)
Imaginemos que alguém lhe ofendeu. Você, muito irado, tem duas opções: perdoar, deixar a ira de lado, ou: contra-ofender e se vingar. Digamos que você resolva tirar a vida dele, vai em casa, pega um revólver mas, no meio do caminho, alguém lhe aborda e o dissuade. Você foi tentado mas, chegou a pecar?
Ira por si só não é pecado (“Irai-vos e não pequeis” Sl 4:4). Mas, uma vez resolvido a se vingar, você já pecou, mesmo que o desejo não se consuma. A tentação passa a ser pecado no momento em que você cede a ela em seu pensamento . “Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência; então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tiago 1:14-15). O pecado ocorre no momento da “concepção” e não na “consumação”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário